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Deixa-me em paz. Que tal chupares-me o pau? Chupa-me o pau! Chupa-me o maldito pau! Olá, querido. Olá. Como foi o teu dia? Uma droga. Porquê, querido? Sei lá, foi assim. Queres que acenda a luz? Porquê? Achas que estou no escuro? Sei lá. Se calhar um pouco. Se calhar preciso de óculos novos. Nem sei se estes são meus. De quem são? Não sei. Consegues ver melhor com eles? Não sei. O teu pai já acordou? Porquê? Ele dormiu o dia todo? Às vezes as pessoas ficam mal quando coisas más acontecem, mas depois recuperam. Leite, para molhar o bico? Está bem. Como te sentes? Vira o pulso um pouco. Agora, assim. Óptimo. Se considerarmos que os sonhos servem uma função metafórica e uma ficção narrativa como fazem na vida real, que função metafórica servem eles para o protagonista? Premonições ou desejos? Ou pesadelos? Dado o que sabemos sobre o Maurice, de onde ele é, como foi a sua infância, acho que é seguro presumir que os sonhos que ele tem são reflexo da sua relação com a mãe… TJ, o que estás a fazer? Dá-me isso. Otário! Achas que tem piada? CHUPA-ME O PAU Otário, achas isto engraçado? Vou arrancar-te a cabeça! Vou matar-te! Achas que podes desenhar no meu carro? Larga-o! Vai à merda! Vai à merda! Mandei-te parar! O que está a fazer, senhora? O que estás a fazer? Isto não acabou, seu merdas! Estás bem? Estou a sangrar? Acho que não. Eu estou? Queres boleia? Vamos lá. Vamos! Não acredito que ele me chamou senhora. Pareço uma senhora? Acho que sim. Obrigada. Assim, sinto-me velha. Acho que agora sou uma heroína. Eu não queria ir para casa e sentir-me mal por não te ajudar. E depois ver no noticiário que foste agredido até à morte. Fiz aquilo por mim mesma, porque sou egoísta. Desculpa. Desculpa-me por ser assim. Está bem. Até logo. Não queres a tua bicicleta? Merda! Foi bom conhecer-te. Pai? Pai? Pai? Avô, onde está o meu pai? Olá, TJ. Ele foi ao médico. Está tudo bem? Está. Onde fica a máquina de lavar? O meu pai está a chegar. Onde fica a máquina de lavar? Porquê? Já levaste porrada na cabeça? Não. Queres levar? Fica já ali. Mas tu não podes. O que estás a fazer? O que estás a fazer? Porque estás aqui? Vais tratar-me como se morasse aqui, ou eu mato-te. Mato a tua família. Não podes fumar aqui. O que estás a fazer? Não podes fumar aqui. Podes apagar, por favor? E se apagar na tua boca? TJ, quem é este? O meu nome é Hesher. Sou amigo do seu filho. O que faz ele aqui? A lavar a roupa. Posso falar contigo? Ele está a fumar dentro de casa. Eu disse-lhe que não podia fumar. Ele é teu amigo? Disse-lhe… Vocês só têm canais? Olá, meu jovem. Olá, velha senhora. Posso ajudar-te? Não, está tudo bem. Merda! Droga! Santo Deus! Agora há mais canais. Porque estás aqui? O quê? É o teu quarto? Não, é a garagem. O teu amigo quer jantar? Ele não tem fome. Tens a certeza? Tenho. O que está ele a fazer na garagem? Sei lá. Disse-lhe que podia treinar com a guitarra, lá. Óptimo, querido. É bom ter música por aqui. É um novo amigo? Sim, mais ou menos. O teu avô tocou gaita durante muitos anos. Sinto muito, acabou o leite, querido. Posso fazer ovos, se quiseres. Obrigado. Queres dar um passeio? Não posso, tenho de fazer umas coisas. Não, depois. À tarde. Sei lá. Pode perguntar-me quando eu chegar a casa? Certo. Quero o carro de volta. Ele não está à venda. Mas quero comprá-lo. Quanto quer por ele? Senta-te. . dólares pelo carro, sem impostos, documentos… Eu posso pagar. Além disso, é preciso ter carta, que tu não tens. Tens de provar ter seguro, que tu não tens. Mesmo se tivesses tudo, ele não está à venda e ponto final. Deixa-me voltar ao trabalho. Olá! Olá. Como estás? Comprei-te um gelado. Que fofo! Obrigada. Já paguei ali. Obrigada. Até logo. Até logo! Naquele dia, eu tinha feito um bolo de cereja e usei um produto chamado “Afofador”. Nunca mais o usei. Servi o bolo e… começou a inchar nas suas bocas. Não dava para engolir. Maldito “afofador”. Olá TJ, querido. Quem vai passear comigo amanhã de manhã? TJ? Não posso, avó. Tenho aulas. Tudo bem, mas estás sempre convidado. E depois? Escola? Vai passear com a avó. Ele tem razão. Eu ia adorar a companhia. É claro que sim. A tua avó vai passear sozinha? Não podes acordar mais cedo? E se ela for violada? O quê? Conheces o matador de avós? Matador de avós? Sim! Isso mesmo. Ele já matou umas velhinhas. Ele enforca-as com as cuecas sujas. Ele não as come, mas dá umas dedadas… Já chega. É só o que acho. Se a tua avó pediu, é melhor ires… para ela não ser violada. Porque é que alguém me ia violar? Sei lá. Mas as pessoas fazem isso. Há muita gente doentia por aí. Lixaste-me o carro, seu maricas! Entra aí, come a pastilha! Come essa maldita pastilha! Tira-o daqui! Come, seu maricas! Estás pronto? Não quero ir. Vai ser bom para nós. Vamos lá. Vamos atrasar-nos. Bem-vindos ao grupo de transformação do luto. O meu nome é Meryl. Vamos começar por nos apresentar e explicar rapidamente porque estamos aqui. Olá. Queres começar? Somos a família Bolder. Eu sou a Coleen, este é o meu marido, Jack. A nossa filha Cinthia, foi morta no ano passado. Ela foi vítima de um ataque violento, injusto e doentio. Estamos aqui porque precisamos de ajuda. Perdemos a nossa filhinha. Olá. O meu nome é Jack. Como a minha mulher disse, estamos atrás de respostas e ajuda para a dor. Obrigada. Coleen e Jack, bem-vindos. Senhor… Está bem. O meu nome é Paul Forney e este é o meu filho, TJ. Estamos aqui porque perdi a minha mulher, a mãe do TJ, há pouco mais de meses. Estamos apenas a tentar perceber as coisas e à procura de… auxílio… com as coisas… Pronto. Bem-vindo, Paul. Olá, TJ. Percebo como é difícil perder uma mãe. Queres apresentar-te? Falar um pouco ao grupo? Qual é o teu problema? O que há de mal contigo? E contigo? Um otário enfiou-me a cara no mictório e tu ficaste só a ver. Sai daqui! Sai da casa da minha avó. Sai! Larga-me. Vou vestir-me. Vem ter comigo à carrinha. Onde vamos? Onde vamos? O que estamos a fazer aqui? Vamos embora. Vamos lá. O que… O que estamos a fazer aqui? O que vais fazer? Vamos embora. Merda! Como é! Vamos embora. O que estás a fazer? Pára. Pára! Estás maluco? Vamos embora. Pára! Vamos para casa. Não!
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