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Bom dia, marido. Bom dia. Este lugar é infernal! Apesar de me manter longe de vós, não é assim tão mau. É muito semelhante a qualquer outro. -É húmido! -Sim. Está muito perto do rio. Que se passa? Saí! Prestai juramento e saí! Foi por isso que vos deixaram entrar? Sim. A Meg jurou persuadir-vos. Isso foi uma loucura. Como planejas fazer isso? “Deus aprecia mais os pensamentos do coração do que as palavras da boca.” -Foi o que sempre me dissestes. -Sim. Então dizei as palavras do juramento e o coração pensa diferente. O que é um juramento, senão palavras que dizemos a Deus? Escuta. Quando um homem presta juramento, está a colocar-se nas suas próprias mãos, como água. Se abre os dedos, escusa de esperar encontrar-se de novo. Alguns homens não conseguem e custa-me imaginar o teu pai como um deles. Tenho outro argumento. Num estado melhor que este, serias erguido bem alto, não ficarias aqui, -pelo que já fizeste. -Certo. Não tens culpa que o estado seja tão mau. Não. Se preferes sofrer, preferes ser herói. Isso é muito puro. Mas observa. Se vivêssemos num estado onde a virtude compensasse, a sensatez faria de nós santos. Mas como vemos que a avareza, a ira, o orgulho e a estupidez Radio geralmente compensam muito mais que a caridade, a justiça e o pensamento Radio talvez devamos ser mais perseverantes, mesmo correndo o risco de nos tornarmos heróis. Mas na razão! Não fizestes tanto quanto Deus pode desejar razoavelmente? Afinal, não é uma questão de razão. Afinal, é uma questão de amor. Estás feliz por estares aqui fechado com os ratos Radio -podendo estar em casa connosco? -Feliz? Se abrissem uma fenda, passaria por ela como um pássaro e voltaria para Chelsea. Não vos disse como está a casa sem vós. Não. -O que fazemos à noite sem vós. -Basta. Não lemos porque não temos velas. Não falamos porque imaginamos o que estão a fazer-vos. O Rei é mais misericordioso. Não usa a roda da tortura. Mais dois minutos. -Pensei que quisesse saber. -Dois minutos! -Carcereiro! -Sinto muito. Dois minutos. Escutai, todos vós deveis deixar o país. -E abandonar-vos? -Não faz diferença. Não me deixarão ver-vos de novo. Deveis partir no mesmo dia, mas não no mesmo barco. -Barcos diferentes de portos diferentes. -Após o julgamento, então. Não haverá julgamento, não têm caso. Fazei-o por mim, suplico-vos. -Will? -Sim. -Margaret? -Sim. Alice? -Ordeno-te! -Está bem. Isto é esplêndido. -Sei quem embrulhou isto. -Fui eu. Sim. Ainda fazes iguarias sublimes. Faço? Tens um lindo vestido. Tem uma cor linda. Meu Deus, tens-me em pouco valor. Sei que sou tola, mas não ao ponto de lamentar os meus vestidos Radio ou de apreciar elogios às minhas iguarias. Basta de raspanetes. Não! Morro de medo ao pensar no pior que podem fazer-me. Mas pior ainda é sair convosco sem saber porque saio. Não sei. Se me disserem que compreendem, posso preparar uma boa morte. -A tua morte não é boa para mim. -Tens de me dizer que compreendes. Não compreendo. Isto não tinha de acontecer! Se dizes isso, não sei como encarar isto. É a verdade! -És uma mulher séria. -Não me serve de nada. Digo-te do que tenho medo. É de, quando partires, odiar-te por isso. Não deves. Quanto a compreender, sei que és o melhor homem que conheci. E se partires, sabe Deus porque penso isso, embora seja minha testemunha Radio Deus manteve um silêncio mortal. E se alguém quiser saber a minha opinião sobre o Rei e o seu Conselho Radio só tem de perguntar! Casei com uma leoa. Uma leoa. Isto é bom. É muito bom. Desculpe, Sir Thomas! Raios! -Acabou-se o tempo. -Só mais um minuto! -Não sabes o que pedes. -Vamos, menina. -Por amor de Deus. Não faças isso. Senhora, não me cause problemas. Venha, por favor. Tira essas patas nojentas de cima de mim! Carcereiro nojento, fedorento! Te verei sofrer por isto! Adeus. Deves compreender a minha posição. Sou um homem simples que só quer evitar problemas. Senhor Jesus, Salvador da minha alma, dai-me clarividência. Nossa Senhora, Abençoada Mãe de Deus, consolai a minha mulher e a minha filha Radio e perdoai-me por elas. Sir Thomas More, embora tenhas insultado infamemente Sua Majestade, esperamos que se agora mesmo, repense e vos arrependa da opinião obstinada Radio possas ainda saborear o seu perdão. Cavalheiros, obrigado. Quanto aos assuntos de que podes acusar-me, receio pela minha atual debilidade, que, nem o meu juízo Radio nem a minha memória sejam úteis Radio para dar resposta suficiente. Gostaria de me sentar. Uma cadeira para o preso. Mestre Secretário Cromwell, tens a acusação? -Tenho. -Então, leia a acusação. “Tens negado e despojado intencional e malevolamente Radio “o nosso soberano, Henrique, do seu título certo e incontestado Radio “de Chefe Supremo da lgreja em lnglaterra.” Mas nunca neguei este título. Em Westminster, em Lamberth, e de novo em Richmond Radio recusastes teimosamente o juramento. Isto não foi negar? Não, foi silêncio. E pelo meu silêncio, sou punido com a prisão. -Por que fui de novo chamado? -É acusado de alta traição. Cuja pena não é a prisão. A morte Radio toca-nos a todos. Sim, até mesmo aos reis. A morte dos reis não está em questão.
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