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Nem a minha, espero, até se provar a minha culpa. A vossa vida está nas vossas mãos, como sempre esteve! Está mesmo? Então, vou agarrá-la bem. Mantem o vosso silêncio? Sim. Porém, senhores jurados, há muitos tipos de silêncio. Consideremos primeiro o silêncio de um morto. Suponhamos que entramos no quarto onde está deitado e ouvimos. Que ouvimos? Silêncio. Que representa este silêncio? Nada. É o silêncio puro e simples. Mas vejamos outro caso. Suponhamos que tirava o punhal da minha manga Radio e apunhalava o preso. E aqueles cavalheiros, em vez de gritarem para eu parar, mantêm silêncio. Isso representaria algo! Representaria uma intenção de o fazer. E sob a lei, seriam meus cúmplices. Assim, o silêncio pode, conforme as circunstâncias Radio falar. Consideremos agora as circunstâncias do silêncio do preso. Por todo o país, súditos leais prestaram juramento e declararam Radio ser justo e bom o título de Sua Majestade! Mas quando chegou a vez do preso, este recusou! Chama a isto “silêncio”. Mas há algum homem neste tribunal Radio Há alguém neste país Radio que desconheça a opinião de Sir Thomas More sobre este título? Mas como é possível? Pelo que este silêncio representa. Não, este silêncio não é silêncio, mas recusa eloquente! Não é. Não é, Mestre Secretário. A máxima da lei é: “O silêncio consente.” Portanto, se desejais interpretar o meu silêncio Radio deveis interpretar que consenti, não que recusei. É mesmo assim que o mundo o interpreta? Fingis desejar que é assim que o mundo o interpreta? O mundo deve interpretar de acordo com o seu juízo. Este tribunal deve interpretar de acordo com a lei. Desejo chamar Sir Richard Rich! Que se apresente ao tribunal. “Juro que as provas que apresentarei ao tribunal serão a verdade Radio “toda a verdade, e nada mais que a verdade.” “Deus me ajude”, senhor. A de Maio estivestes na Torre? -Sim. -Por que motivo? Fui enviado para retirar os livros do preso. -Falastes como o preso? -Sim. Falastes da supremacia do Rei na lgreja? Sim. Que dissestes? Disse-lhe: “Supondo que havia uma lei no parlamento Radio “que dizia que eu, Richard Rich, devia ser rei. “Não me tomarías para rei?” “Tomaria”, respondeu. “Então, serias rei.” Sim? Então disse: “Mas coloco-vos um caso superior. “Como, se existisse uma lei do parlamento, sustentar que Deus não pode ser Deus?” -É verdade e respondestes Radio -Silêncio! Continuai. Mas eu disse: “Coloco-lhe um caso intermédio. “O parlamento fez do Rei Chefe da lgreja. “Por que não o aceita?” Então? Então respondeu: “O parlamento não tinha poder para tal.” Repita as palavras do preso. Disse: “O Parlamento não tinha competência.” Ou por outras palavras. Negou o título! Sim. Em boa fé, tenho mais pena do vosso perjúrio do que dos meus perigos. -Negas isto? -Sim. Se eu fosse um homem que não honrasse um juramento Radio não precisaria de estar aqui. Agora, prestarei juramento. Se o que disse o Mestre Rich é verdade Radio rezo para nunca ver a face de Deus. Nunca diria isto, se fosse ao contrário, por nada no mundo! -lsto não são provas. -É provável Radio É provável que, após tão longo silêncio sobre isto, uma questão sobre a qual tanto refleti, abrisse a minha mente a um homem como este? Desejas alterar o vosso testemunho? Não, Eminência. Desejas retirar-lhe algo? Não, Eminência. Tendes algo a acrescentar? Não, Eminência. -E vós? -A que propósito? Sou um homem morto. Tens o que desejas de mim. Então a testemunha pode retirar-se. Há uma questão que gostaria de colocar à testemunha. Usas um colar ministerial. O Dragão Vermelho. O que é isto? Sir Richard foi designado Procurador Geral de Gales. De Gales. De nada serve a um homem dar a alma pelo mundo inteiro. Mas por Gales. Eminências! Acabei. O júri retirar-se para considerar as provas. Para tal, não será necessário retirar-se. É necessário? Então, o preso é culpado ou inocente? Culpado, Eminência! Foste considerado culpado de alta traição. -A sentença do tribunal Radio -Eminências! Quando praticava a justiça, o costume era perguntar ao preso Radio perante frase recitada, se tinha algo a declarar. Tens algo a declarar? Sim. Dado que o tribunal decidiu condenar-me, sabe Deus como, vou agora descarregar a mente Radio acerca da acusação e do título do Rei. A acusação é baseada numa lei do parlamento Radio que é simplesmente repugnante Radio à lei de Deus e da Sua Santa lgreja. O governo supremo que nenhuma pessoa razoável Radio pode esperar alcançar com qualquer lei. Isto foi confirmado Radio pela boca Radio do nosso Salvador, o próprio Cristo, a São Pedro e aos bispos de Roma enquanto viveu Radio e esteve pessoalmente presente Radio aqui na Terra. É portanto insuficiente na lei Radio obrigar qualquer cristão a obedecer-lhe. Além disso, a imunidade da lgreja é prometida tanto na Magna Carta Radio como no próprio juramento de coroação do Rei. Agora vemos claramente que sois malévolo! Não é verdade. Sou o verdadeiro súdito do Rei Radio e rezo por ele e por todo o reino. Não pratico o mal. Não digo o mal. Não penso o mal. E se isto não basta para manter um homem vivo Radio em boa fé, não desejo viver. No entanto,
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