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vocês pagavam dólares só para se certificarem que isso acontecia. Do género: “Está aqui o dobro. Não me enganes nesta , meu. Não estou a falar de me preparar às oito. Quero dizer, um quarto de hora antes estamos a vestir os pijamas. Quando chega às oito quero estar quase lá. Entendem? Estou quase a dormir! Deixa-me em paz!” Agora entendo os velhotes. Entendo mesmo. Em miúdo não entendia os meus avós. Não entendia. Agora entendo. “Jantamos às :.” “Porque não?” Jantar às :. Dormir às :. Acordar às :. Ver o mundo! Ver o mundo todo. É a única maneira de o fazerem. A única maneira de o fazerem é acordar às :. Porque quando acordam às : Boa! O meu avô costumava estar na varanda para apanhar o jornal da manhã e depois gritar: “Porque estou à espera há meia hora?” Isso é que é um explorador. Vejam, o que estou a tentar dizer é que, se morrermos todos ao mesmo tempo, é como se ninguém tivesse morrido. Se o Trump ganhar as eleições, pessoal, vamos todos viver para sempre. E o mais triste é que isso pode ser um verdadeiro slogan até novembro. “Vote em mim, todos viverão para sempre.” Tipo: “O quê? OK. E o intervalo será mais longo? Este tipo sabe algo que nós não sabemos. Gosto disso.” Se eu mandasse, ficaríamos com outro queniano por mais quatro anos. Entendem? Algumas pessoas estão a dizer: “Acabou a piada e começou o manifesto.” E as pessoas que aplaudiram a piada estão a dar um sinal ambíguo. Acham que ele não é cidadão americano? Concordam com o meu sarcasmo ou não interpretam o meu sarcasmo? “Sim! Venha outro queniano!” Eu sei que o Barack Obama é cidadão americano. Muitas pessoas pensam que não. Uma delas pode chegar a presidente. Por isso, se não estão assustados agora, pensem nisso. Eu gosto de imaginar que ele não é cidadão americano. Ser o primeiro presidente preto neste país, com as s que têm acontecido e a tensão racial atual neste país, ser o primeiro presidente preto é fantástico. Mas, a adicionar a isso, nem sequer ser cidadão americano? O quê? Desculpem. O quê? Isso é espantoso! O trabalho é teu até não o quereres mais. Se ele não fosse mesmo cidadão americano, tipo: “Bem, apanhaste-nos, é teu. Obviamente, não temos qualificações. É teu, meu.” Se ele não fosse mesmo cidadão americano, imaginam a primeira noite com a Michelle na Casa Branca? Ele diria: “Acreditas nesta ? Eu estava a gozar! Nunca pensei que chegasse tão longe. Sinceramente, nunca pensei que chegasse tão longe.” A Michelle diria: “O que vamos fazer? O que vamos fazer, caralho? Vai só dizer que foi a gozar e vamos embora daqui.” “OK. Calma.” Se soubessem que isto tinha realmente acontecido na Casa Branca, diriam: “Vamos dar-lhes anos. São assim tão adoráveis? Que sejam anos.” Adorava que, no seu último dia, ele viesse a público e dissesse: “Tenho de vos confessar uma coisa. Eu nem sequer sou cidadão americano.” Não será que todos nós, mesmo os que o odeiam, diríamos: “Deixa-te de brincadeiras, Barack! O quê? Seu filho da mãe! És muito bom, meu. És bom. És o melhor. Como é que fizeste isso? Nós investigámos. És literalmente o único presidente que investigámos.
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