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O corpo dele foi encontrado na antiga sala de terapia electroconvulsiva. Foi uma overdose. Conseguiu uma data de fentanil. Pobre rapaz. Estava a ir muito bem. Nem uma palavra junto dos outros doentes. Se ouvir alguém a falar disto, cale-o. Claro. Não te vou magoar. Não te vou tocar. Não quero que te sintas desconfortável. Só quero estar aqui contigo. Desliguei-as. Vais matar-me? Como é que me podes perguntar isso? Amo-te muito. Então? Nesta altura, deves saber isso. Desde o momento em que nos conhecemos que te amo. Mataste o Nate? O Nate? O Nate escolheu o que lhe aconteceu. Tal como eu escolhi proteger-te de qualquer ameaça ao teu bem-estar. A minha mãe. O que fizeste? A Angela é como família. -Como é que conseguiste o anel dela? -Ela deu-mo. Estás a mentir. Estás a mentir-me na cara sobre a minha mãe. Falei-lhe em ti. Disse-lhe o que tu és. Ela nunca teria Veio de Boston por minha causa. -Eu também! -Não. Ela disse que voltava. O que lhe fizeste? Conversámos. Escuta, partilhámos os nossos sentimentos. Ela disse-me como ela e o teu pai se conheceram. E depois eu disse-lhe como tu e eu nos conhecemos. E ela disse que queria que tivéssemos o anel dela. Sawyer? Esse anel pode ser tão sagrado para ti e para mim .. o era para a Angela e o Mike. Não digas o nome dele! Nunca mais digas o nome dele! Socorro! Socorro! Merda. Sawyer. Escuta eu tenho uma cabana no bosque, em New Hampshire, nas White Mountains. Está totalmente isolada. Tem electricidade própria, um poço. É linda. Sawyer, podíamos ser felizes. Vamos ser! Vamos ser felizes. Nunca seremos felizes! Nunca conseguirias fazer-me feliz! Olha onde nós estamos, David. Olha o que tu fizeste. Não há caminho para a felicidade a partir daqui para nenhum de nós. Sawyer, eu vi-te. Vi-te no trabalho. Vi-te com os teus amigos. Não és feliz. Flutuas pela vida, e nunca nada te afeta. E tu tentas. Tentas muito integrar-te. Eu vi isso. Mas não consegues, porque há uma peça que falta. E tu és o que falta. Porque não? Porque te odeio, é por isso. E eu amo-te tanto. Não sabes nada sobre mim. Como podes dizer isso? Passámos meses juntos. Não. Estavas lá quando eu falei com o teu pai, porque não tinhas nada a dizer-lhe. -Ele nem sequer sabia que eu lá estava. -Bem, era o teu pai. E tu não conseguias pensar em duas palavras para lhe dizer. Dizes que me amas, mas não és capaz de amar ninguém. Não é verdade. Perder a mente foi a melhor coisa que lhe podia ter acontecido. Achas que ele teria orgulho em ti? Daquilo que te tornaste? -Para. -O que foi? Demasiado má? Não é a rapariga que amas? -Não me conheces mesmo! -Conheço. Então, ama-me assim, David. Ama-me assim. Ama-me quando sou cabra. Ama-me quando engano. Ama-me quando me fecho. Ama toda a merda em mim. Isso não és tu. É o que tentares ser igual a toda a gente fez de ti. A sério? És um raio dum atrasado mental. Sabes isso? És um raio dum burro. Essa rapariga doce, amável, dentro da tua cabeça não sou eu. Posso fazer-te uma pergunta? Quem te fez isso? Quem te rejeitou? Ela afastou-te gentilmente? “Fico lisonjeada, mas não quero estragar a nossa amizade.
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